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Harmonização Orofacial na Odontologia – 2 pontos que garantem a segurança dos procedimentos

Há 3 anos, a medicina era contra a Harmonização Orofacial na Odontologia. Atualmente, isso já não tem mais peso. Quer entender a polêmica? Leia este artigo!
Josiele Batista
18 janeiro, 2022
harmonização orofacial

Desde 2019, a Harmonização Orofacial na Odontologia é reconhecida como uma das especialidades para os dentistas. Ela está respaldada pela Resolução CFO Nº 198/2019 e também pela lei Lei 5.081/66, que regulamenta a Odontologia no Brasil.

Isso porque a categoria tem os conhecimentos teóricos e práticos suficientemente necessários para trabalhar com o procedimento estético.

Resumidamente, a Harmonização Orofacial nada mais é do que a realização de procedimentos estéticos com a aplicação de preenchedores e toxina botulínica – substâncias de uso autorizadas para o cirurgião-dentista através da Resolução CFO N° 176/2016 –  que, estrategicamente, visam a harmonização entre o rosto e o sorriso, de forma a trazer equilíbrio ao rosto por completo. 

É nítido que o procedimento estético tem tudo a ver com os cirurgiões-dentistas e seu propósito de profissão, além de ser respaldado pelo seu Conselho.

Mas, então por que o Conselho Federal de Medicina (CFM) criou tantas polêmicas envolvendo legislações e ética para que os dentistas não atuassem nessa área? O que foi que ocasionou essa briga contra a Harmonização Orofacial na Odontologia?

Vamos começar a explicar a história a partir desse ponto. Continue lendo!

Harmonização Orofacial na Odontologia – polêmica com médicos

Assim que os cirurgiões-dentistas foram habilitados a trabalhar com Harmonização Orofacial na Odontologia, em 2019, o Conselho Federal de Medicina foi à justiça a fim de conseguirem o direito exclusivo de realizarem o procedimento estético.

Entre os argumentos apresentados, a classe apontou que para realizar Harmonização Orofacial eram necessários conhecimentos específicos que apenas os médicos possuíam, além de apontarem riscos de complicações clínicas.

Entretanto, esses apontamentos caíram por terra, uma vez que tal procedimento estético realizado afetam a cavidade bucal, musculatura e tecidos da face, justamente as áreas que os dentistas têm pleno conhecimento e grande bagagem acerca da anatomia facial e dental, que impactam no equilíbrio estético e funcional.

Dessa forma, as queixas e polêmicas vindas da medicina foram cessadas, uma vez que não há o que levantar sendo que a legislação e as Resoluções respaldam a capacitação e atuação dos profissionais da odontologia na área.

Por que dentistas podem atuar com estética de forma segura?

Alguns burburinhos acontecem aqui ou ali, mas a Harmonização Orofacial na Odontologia é uma realidade, sendo que não deixa de fazer parte do rol de especialidades oferecidas pelos dentistas. Abaixo, confira alguns pontos que trazem essa segurança para o mercado.

Harmonização Orofacial na Odontologia

1 – Especialização e capacitação

A carga horária mínima para configurar especialização em Harmonização Orofacial é de 500 horas, segundo a resolução que regulamenta a categoria no procedimento. Os cirurgiões-dentistas possuem um conhecimento prévio adquirido na graduação, como sabemos. 

Porém, ao se especializar, o profissional da odontologia tem a chance de fazer uma imersão nas raízes do procedimento estético, nos métodos e técnicas acerca da Harmonização Orofacial na Odontologia.

Após ser especialista, o cirurgião-dentista poderá atuar com mais segurança, uma vez que as aulas práticas são obrigatórias, segundo a resolução CFO 198/2019. Além disso, o profissional vai compreender de forma mais completa as recomendações e contraindicações que preservarão o bem-estar e a saúde do paciente. 

2 – Ética e humanização

Sempre que um paciente procura um dentista, ele não quer apenas tratar sua saúde bucal ou buscar uma resposta para um problema, é além disso. Ele busca elevar sua autoestima e ficar contente esteticamente com ele mesmo. Esse é o grande aval para a Harmonização Orofacial na Odontologia ser real.

Sabendo que todos somos belos por natureza, com nossos traços e características oriundas de nossas raízes, cabe ao cirurgião-dentista identificar o que o paciente deseja e realizar o procedimento de Harmonização Orofacial de maneira ética e segura.

De modo que preserve a originalidade do paciente e saiba reconhecer os limites do procedimento. 

A odontologia estética acontece além da boca, o profissional é responsável por devolver ou estimular a alegria e a satisfação do paciente consigo mesmo. É uma missão empática, ética e que a categoria é capacitada para lidar com essas situações. 

Afinal, os dentistas sempre lidaram com isso de forma responsável, ao trabalhar com clareamento dental, tratamentos ortodônticos, lentes de contato e tudo que promovesse uma harmonia facial.

Por isso, a Odontologia Estética e a Harmonização Orofacial é uma área de direito dos dentistas, respaldada pelo CFO através de resoluções e da legislação que regula a Odontologia no Brasil, Lei 5.081/66.

Afinal, o que o dentista pode fazer na estética?

Em termos de procedimentos estéticos, leve em conta que são vários os que podem ser feitos pelos dentistas-cirurgiões. Todos baseados na Resolução 198/2019, que trouxe o reconhecimento da harmonização orofacial como uma especialidade para esse profissional da saúde.

Entre os melhores exemplos da atualidade na Harmonização Orofacial na Odontologia, considere: Toxina Botulínica, Anatomia e Histofisiologia, Intradermoterapia, Laserterapia, Lipoplastia e Bichectomia, além de outros. Em um recente artigo, detalhamos um pouco mais dessas técnicas.

Josiele Batista
Administrador
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