O que é uma alectomia? Dentista é indiciado por cirurgia estética que diminui asas nasais – Entenda
A alectomia é um procedimento estético que tem como principal objetivo afinar o nariz. Ele se popularizou no Brasil após várias imagens no formato antes-depois serem publicadas por famosos. A cirurgia é simples, com anestesia local; mas, exige muito cuidado.
No ano de 2020, uma esteticista fez o procedimento com um dentista e perdeu parte do nariz após o processo de necrose. O profissional foi indiciado pela Polícia Civil por lesão corporal grave e exercício ilegal da medicina.
O profissional diz que o problema veio das complicações e não do procedimento. O fato é que esse tipo de profissional pode realizar vários procedimentos estéticos, mas desde que não sejam invasivos – esses devem ser feitos apenas por médicos.
Índice
O que é alectomia
A alectomia é um procedimento que corta a base das asas nasais (narinas) e faz um tipo de reposicionamento ao retirar pedaços da pele. É assim que o resultado chega a um nariz mais fino. A cirurgia só tem um viés, o estético.
A alectomia é vista como um tipo de complemento à rinoplastia. Ambas cirurgias plásticas devem ser feitas por médicos por ser um procedimento invasivo, diferente da rinomodelação, sendo um procedimento não-invasivo e, por isso, tem recuperação mais rápida.
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Os riscos da alectomia
Os principais riscos da alectomia são: infecção, cicatrizes visíveis, cicatrizes nas narinas, dano ao nervo sensitivo e dano aos vasos sanguíneos.
Quando há intercorrências graves, a primeira coisa é recuperar a funcionalidade do nariz, possibilitando a respiração do paciente. Depois, se houver necrose, aí será preciso fazer enxertos de pele e a reconstrução das narinas.
O caso da esteticista que perdeu parte do nariz
O dentista Igor Leonardo Soares Nascimento foi indiciado pela Polícia Civil por exercício ilegal da medicina e por lesão corporal. O fato aconteceu em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital. A vítima, Elielma Carvalho Braga, fez várias novas cirurgias para a reconstrução, mas ficou com cicatrizes e precisa de dilatador para respirar corretamente.
Na Justiça, Elielma pede uma indenização de R$ 42 mil. Ainda não há sentença sobre o caso.
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